Não estou surpreso que as mentes das
pessoas divaguem. Eu não estou surpreso que as pessoas têm lutado para
se manter atentas e despertas. Estou surpreso que mais não têm. Eles têm
sido ensinados por alguém que não trouxe as armas apropriadas para o
púlpito, a fim de lutar por eles e com eles. A pregação é mais do que
regurgitar seu comentário exegético favorito, reformular os sermões de
seus pregadores favoritos, ou remodelar as notas de uma de suas aulas
favoritas do seminário. É trazer as verdades transformadoras do
Evangelho de Jesus Cristo de uma passagem que foi devidamente
compreendida, convincentemente e praticamente aplicada, e entregue com a
ternura envolvente e a paixão de uma pessoa que foi quebrantada e
restaurada pelas verdades que ela irá comunicar. Você simplesmente não
pode fazer isso sem a devida preparação, meditação, confissão e
adoração.
Simplesmente não dá para você começar a
pensar em uma passagem pela primeira vez no sábado à tarde ou à noite e
dar o tipo de atenção que ela precisa. Você não será capaz de
compreender a passagem, de ser pessoalmente afetado e de estar preparado
para dá-la aos outros de uma forma que contribua à contínua
transformação deles. Como pastores, temos que lutar pela santidade da
pregação, ou ninguém mais o fará. Temos que exigir que os afazeres do
nosso trabalho permitam o tempo necessário para se preparar bem. Temos
que arranjar tempo em nossas programações para fazer o que for
necessário para cada um de nós, considerando nossos dons e nossa
maturidade, estejamos preparados como porta-vozes para nosso Rei
Salvador. Não podemos acomodar com padrões que denigram a pregação e
degradem a nossa capacidade de representar um Deus glorioso de uma graça
gloriosa. Não podemos nos permitir estarmos muito ocupados e
distraídos. Não podemos estabelecer padrões baixos para nós mesmos e
para aqueles a quem servimos. Não podemos nos desculpar e acomodar. Não
podemos nos permitir espremer mil reais em preparação em poucos centavos
de tempo. Não devemos perder de vista Aquele que é Excelente e a
excelente graça que fomos chamados para representar. Não podemos, porque
estamos despreparados, deixar Seu esplendor parecer chato e sua
maravilhosa graça, ordinária.
A cultura e disciplina que envolve a
nossa pregação sempre revelam o verdadeiro caráter de nossos corações. É
exatamente aí que a confissão e o arrependimento precisam acontecer.
Não podemos culpar as exigências de nosso trabalho ou nossa ocupação.
Não podemos apontar o dedo para as coisas inesperadas que aparecem no
calendário de cada pastor. Não podemos culpar as demandas da família.
Temos que humildemente confessar que a nossa pregação é medíocre e que
não está subindo ao patamar para o qual fomos chamados. Nós somos o
problema. O problema é que perdemos a nossa admiração, e com essa perda
nos acomodamos em apresentar a excelência de Deus de uma forma que não é
nada excelente. Qualquer forma de mediocridade no ministério é sempre
um problema do coração. Se isso o descreve, então corra ao seu Salvador
em humilde confissão e abrace a graça que tem o poder de resgatá-lo de
si mesmo, e, ao fazer isso, restaurar a sua admiração.
blog fiel
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